segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O QUE SPIDER, ZANETTI E ARAÚJO TEM EM COMUM?


Na madrugada deste domingo, Anderson Silva mostrou mais uma vez porque merece o título de campeão com todas as honras. Ao nocautear o americano Stephan Bonnar no primeiro round da terceira edição do UFC Rio, o brasileiro entrou para a história do MMA com 16 vitórias, sendo 11 por nocaute, e seis anos de cinturão.
Apesar da glória conquistada recentemente, nem todos os anos foram fáceis para o Spider. Mesmo acostumado a lutar sempre, Anderson chegou a pensar em desistir do esporte. Mas foi o incentivo do também lutador Rodrigo Minotouro, seu parceiro de treino, que o fez continuar em busca do sonho de viver do MMA. Por ter acreditado em si mesmo e não ter desistido nem mesmo no momento mais difícil da sua carreira, Anderson Silva foi recompensado com o reconhecimento mundial. Hoje ele é o grande campeão dos pesos-médios e desde 2006 nenhum homem de 84kg conseguiu derrotá-lo no octógono.
Em todos os aspectos, Anderson Silva tem demonstrado um postura digna de um grande ídolo nacional. Nesta edição do UFC Rio, ele chegou a subir de categoria para salvar o card carioca. Inicialmente, o lutador não estava escalado para participar do evento e foi convidado de última hora, com menos de um mês de antecedência para a preparação. Apesar da luta na categoria meio-pesado (até 93kg) ser um grande risco, Anderson topou na hora.Ao final da luta, o Spider ainda declarou para todo o público carioca que lotou a arena: "Eu não sou o melhor não, mas sou o capaz de fazer o que muitas pessoas não acreditam".


Outro exemplo de superação vem do boxe. Quando começou a praticar a luta, a baiana Adriana Araújo enfrentou diversos preconceitos, até mesmo dos próprios companheiros de academia. Pelo boxe ser uma modalidade amplamente associado aos homens, as mulheres não tinham muito espaço. "Nosso país é muito preconceituoso em todos os sentidos. Ouvia de amigos homens, na academia em que lutava, que lugar de mulher era na cozinha, dirigindo fogão. Nunca dei ouvidos e segui em frente com todos os meus objetivos", revelou a boxeadora.
Se tivesse desistido por conta de todas as dificuldades que enfrentou, Adriana não teria chegado às Olimpíadas de Londres e muito menos se tornado a primeira brasileira a conquistar uma medalha no boxe. "Muitas pessoas não acreditavam que eu fosse conseguir. A maior luta de todo atleta é contra ele mesmo, quando ele deixa de acreditar na própria capacidade de conseguir. Mas eu não desisti", afirmou.
Na ginástica artística, o primeiro medalhista brasileiro em Olimpíadas, Arthur Zanetti também é uma inspiração para todos os atletas que se sentem desiludidos. Treinando desde os sete anos, o ginasta chegou aos 21 sem que tivesse ainda conquistado qualquer reconhecimento no mundo esportivo. Zanetti cogitou a possibilidade de abandonar a carreira, por se considerar um atleta especializado demais, já que ele domina apenas a argola, em um esporte que possui seis categorias. 



Fonte: http://is.gd/xBgojC

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